
Origem
Originária da Austrália, é um Psitacídeo da família das Cacatuas. Na natureza alimenta-se de sementes, além de frutos e insetos. Diferentemente dos outros Psitacídeos que preferem o topo das árvores, costuma alimentar-se no chão. Descrita cientificamente pela primeira vez em 1792, a Calopsita começou a fazer parte dos aviários europeus apenas em 1884 e teve maior expansão a partir de 1949 com o surgimento da primeira mutação, a Arlequim, na Califórnia.
SUGESTÕES
Calopsitas
Casal de Calopsita + viveiro
Produtos indicados
Bolsa para transporte
Gaiola Playground
Playground grande
Gaiola para 3 aves
Gaiola
Características
Com sua beleza exótica destacada pela crista ereta, a Calopsita ornamenta o ambiente onde está. Torna-se ainda mais atraente por seu tamanho médio, de cerca de 30cm, e grande diversidade de cores. Permite compor viveiros com diversidades de espécies, uma característica restrita à maioria das aves, aceitando com o seu temperamento pacífico também o convívio com pássaros menores. As qualidades vão além. Não incomoda a vizinhança por não ser barulhenta e pode nos trazer alegrias adicionais, aprendendo a falar e assobiar. É ainda fácil de criar, pois come pouco, reproduz-se com facilidade e não é destruidora, além de viver bastante, em média 20 anos.
É uma ave muito fácil de criar e por isso é recomendada para iniciantes e para quem quer ter pouco trabalho. É resistente à doenças. São aves fortes, que raramente adoecem. Com tanta saúde, a Calopsita vive muito e comumente morre de velhice.
Outra facilidade dessa ave é a procriação. Por ser criada há muito tempo em cativeiro, a Calopsita já está predisposta a reproduzir fora do ambiente natural sem grandes exigências. Não que a Calopsita dispense todas e quaisquer exigências para acasalar e botar ovos, mas as poucas de que precisa além de serem simples já são conhecidas, eficientes e estão divulgadas em literatura.
O fato de o macho e a fêmea diferirem fisicamente na maioria das mutações auxilia muito quando se pretende formar um casal. A Calopsita também é uma ótima mãe. Não é daquelas que rejeitam chocar os ovos ou cuidar dos filhotes e acabam por transferir ao dono parte das tarefas da maternidade. Muito pelo contrário.
Até na dieta a Calopsita simplifica a vida dos donos e criadores. É composta principalmente por ração e sementes, que se encontram com facilidade nas lojas, e os complementos são comuns, como frutas e verduras.
Diferenças entre machos e fêmeas
Padrão Normal: Macho tem cabeça amarela e crista amarelo mais forte.
Padrão Canela: Macho mais escuro.
Padrão Pérola: O macho maduro perde quase totalmente o perolado.
Padrão Lutino: Macho não tem estrias amarelas na face inferior da cauda.
Padrão Cara Branca: Macho tem cabeça branca.
Padrão Arlequim: Macho não tem listras e nem estrias amarelas na cauda.
Padrão Fulvo: É um dos padrões em que é mais difícil notar o dimorfismo. Via de regra, a fêmea tem cores mais brilhantes.
Padrão Cara Amarela: A principal diferença é o amarelo da bochecha, que é mais forte no macho.
Padrão Prata: Diferencia-se da mesma forma que o padrão normal.
Originária da Austrália, na natureza a Calopsita é cinza com as bordas das asas brancas, bochechas vermelhas, crista amarelo – acinzentado nas fêmeas e amarelo nos machos, que também apresenta a cabeça dessa cor. É o que os criadores chamam de padrão silvestre ou normal. Quando surgem aves mutantes na natureza, ostentando outras combinações de cores, dificilmente sobrevivem. Elas são vítimas mais fáceis de predadores, pois a coloração diferente ganha destaque e colabora para uma visualização mais rápida da ave. A partir do padrão silvestre, a criação selecionada fixou diversos padrões e também muitas variedades que se caracterizam pela mescla de padrões distintos.
Padrão Canela: Parecido com o padrão Normal, mas difere na cor do corpo, que é marrom em vez de cinza, e na tonalidade mais clara das pernas e dos olhos.
Padrão Pérola: De forma geral, apresenta na cabeça duas manchas vermelhas laterais, as faces são amarelo salpicado de cinza, a crista amarela é riscada de cinza, as penas das costas podem variar do branco ao amarelo. As penas das asas são cinza com faixas amarelas. A cauda é amarela, o peito e a barriga, listrados de amarelo e cinza.
Padrão Lutino: O branco predomina no corpo. Os olhos são vermelhos, os pés rosados, a crista amarela, o bico marfim, a cabeça amarelada com bochechas vermelhas. Nas asas e na cauda também há um pouco de amarelo.
Padrão Arlequim: Padrão bem variável, pode ser parecido ao padrão normal ou até apresentar pouquíssimo cinza e, sim, o amarelo – claro. A cabeça é amarelo – forte, bochechas vermelhas e crista amarela.
Padrão Cara Branca: As cores dominantes são o cinza – escuro, o preto e o branco. O macho tem cabeça branca, crista cinza e bordas das asas brancas. A fêmea tem o corpo cinza, bordas das asas brancas e face interior da cauda com estrias pretas e brancas.
Padrão Fulvo: Semelhante ao padrão canela. A cor predominante no corpo é o canela – pálido com manchas de amarelo – suave e com a face amarelo forte. Os olhos são vermelhos.
Padrão Prata: Há duas formas distintas. A chamada recessiva e a dominante. Na recessiva, os olhos são vermelhos e o cinza do corpo é prateado. As demais características são iguais à do padrão normal. Na dominante o tom do corpo é prateado – pastel. Os olhos são pretos, as pernas cinzas e as faces e a crista são amarelo-forte.
Padrão Cara Amarela: Ainda não há notícia de sua existência no Brasil. É muito semelhante ao padrão silvestre. A principal diferença é a cor da bochecha. Em vez de ser vermelha é amarela.