15/02/2009

SANHAÇO PAPA-LARANJA




Nome Científico: Thraupis bonariensis.

Nome Comum: Sanhaço-amarelo, Papa-ameixa.

Distribuição: Do Paraná a Argentina.

Habitat: Matas de galeria, capões.

Características: 18,0cm de comprimento.
Pássaro com colorido berrante. Na natureza tem sido visto alimentando-se de inflorescências de eucalipto e grandes pedaços de folhas de mamão e chuchu.

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Hábito alimentar Frugívoro. Água Filtrada, renovada diariamente, em bebedouro limpo.
Frutas, legumes e verduras Frutas: maçã, mamão, laranja, goiaba, caqui, banana e frutas de época. Legumes: cenoura ou beterraba. Verduras: escarola, serralha, couve. Ração Diariamente: ração peletizada comercial para sabiás. Alguns criadores fornecem ração para cães filhotes triturada, de maneira que se formem partículas de diversos tamanhos.
Mistura branca Deve ser adicionada diariamente às frutas batidas no liquidificador, às quais darão sabor, corpo e consistência ao alimento a ser servido. A mistura deve ficar bem homogênia, e guardada em recipiente fechado: 4 partes de Neston, 3 partes de farinha láctea, 1 parte de levedo de cerveja, 1 parte de Dextrosol, 2 partes de Meritene sabor baunilha, 3 partes de leite em pó e 2 partes de aveia instantânea. Utiliza-se 1 colhere das de sopa bem cheias dessa mistura para cada 1/2 litro de frutas batidas. Papa de frutas Deve-se escolher 2 a 4 frutas ou legumes para serem processados no liquidificador com a mistura branca. A papa deve ter consistência bem firme, o que irá determinar a aceitação e a higiene das aves. O mel pode ser utilizado para melhorar a palatabilidade. Esta papa tem a duração aproximada de 5 horas sem azedar, sendo que jamais deverá ficar exposta ao sol. A papa deve ser servida logo pela manhã e retirada no início da tarde. No período da tarde ofereça frutas "in natura", que serão retiradas ao final do dia.
Cantaxantina Nutriente utilizado para intensificar a coloração das penas. Recomenda-se a utillização de 6 gramas/kg da mistura branca, durante a época de muda. Não é necessária sua utilização nos casos em que a beterraba e a cenoura fazem parte da dieta do pássaro. Alimento vivo Oferecer cerca de 5 larvas para cada pássaro 3 vezes por semana, durante o ano todo. Até 30 larvas de Tenebrio molitor/dia por fêmea com filhotes.


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Período de reprodução Primavera e verão. Gaiola do reprodutor 80cm de comp. x 40cm de alt. x 40cm de larg.
Período de descanso Outono e inverno. Gaiola da matriz 80cm de comp. x 40cm de alt. x 40cm de larg.
Fêmeas e filhotes Apresentam dimorfismo sexual acentuado. Fêmea verde-pardacenta de lado inferior mais claro Ninho Tipo taça, feito em arame e sisal, com 12,0cm de diâmetro e 6,0cm de profundidade. Um vaso de xaxim pode ser utilzado como ninho.
Maturidade sexual 12 meses. Material p/ ninho Fibra de sisal, fibra de coco e raíz de capim.
Incubação 2 a 3 posturas por temporada, 2 a 4 ovos/postura, 13 dias de incubação, podendo os filhotes serem separados da mãe aos 35 dias de idade. Anel No. 5.

TIZIU


Tiziu é o nome popular da espécie Volatinia jacarina, um pequeno pássaro da Família Emberizidae que ocorre em todas as regiões do Brasil, sendo muito comum principalmente em áreas de vegetação alterada, como capinzais. Esta ave é sexualmente dimórfica (machos diferentes de fêmeas), sendo que os machos apresentam uma plumagem nupcial pretoazulada com manchas subaxilares brancas, enquanto as fêmeas e os jovens apresentam uma coloração parda.

Sua estação reprodutiva no cerrado coincide com a estação chuvosa, de novembro a março, onde a disponibilidade de recursos é maior, principalmente insetos, fonte essencial de proteínas para o crescimento dos filhotes, e sementes de gramíneas, principal fonte de alimento dos adultos. Ao final da estação reprodutiva, a maioria dos indivíduos se retira da região, retornando apenas na próxima estação reprodutiva (Antas & Cavalcanti 1988). Entretanto, no Pará, por exemplo, a reprodução pode durar o ano todo (Sick 1997, Carvalho 1956).

Durante a estação reprodutiva, machos são facilmente visualizados fazendo “displays”, saltos verticais durante o qual batem as asas, mostrando as manchas brancas e emitindo um som bastante característico, cuja onomatopéia deu origem ao nome Tiziu. Esses saltos parecem ter uma função tanto na seleção inter-sexual (corte de fêmeas) quanto na intra-sexual (competição entre machos), sendo a proporção entre machos e fêmeas um fator altamente relacionado ao investimento em saltos por parte dos machos (Veloso 2007).

? Ouça o canto do Tiziu

GATURAMA


ele so come fruta
mas faz o seguinte amaça raçao de sabia na banana dele dai ele vai aos poucos comendo raçao

mas a fruta e necesario na vida dele
esse passaro nao vive em gaiola a melhor opçao e soltar ele .............

ALMA DE GATO


Alma-de-gato
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Alma-de-gato


Estado de conservação

Pouco preocupante
Classificação científica
Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Aves

Ordem: Cuculiformes

Família: Cuculidae

Género: Piaya

Espécie: P. cayana


Nome binomial
Piaya cayana
Linnaeus, 1766
O alma-de-gato (Piaya cayana), picuã ou atiuaçu é uma ave cuculiforme da família Cuculidae, encontrada em matas e cerrados, do México à Argentina, bem como no Brasil. Ultimamente essa ave pode ser encontrada nos parques e nos bairros nobres, cujas casas têm grandes jardins, em pleno centro da capital paulista.

Tais aves medem cerca de 60 cm de comprimento, plumagem ferrugínea nas partes superiores, peito acinzentado, ventre escuro, cauda longa, escura e com as pontas das retrizes claras, bico amarelo e íris vermelha. Também são conhecidas pelos nomes de alma-de-caboclo, alma-perdida, atibaçu, atingaçu, atingaú, atinguaçu, atiuaçu, chincoã, crocoió, maria-caraíba, meia-pataca, oraca, pataca, pato-pataca, piá, rabilonga, rabo-de-escrivão, rabo-de-palha, tincoã, tinguaçu, titicuã, uirapagé e urraca.

Seu canto se assemelha ao gemido de um gato, por isto é conhecida como alma de gato. Voa rápida e silenciosamente entre os galhos da floresta à procura de insetos.

14/02/2009

PINTASSILGO


Este singelo passarinho é conhecido por vários nomes: Coroinha, Baianinho, Pintassilgo da Bahia, Yarrell’s Siskin, Yellow-Faced Siskin, entre outros. É um pássaro do gênero Carduelis e espécie yarrellii da família Fringillidae e sub-família Carduelinae. É um cantor incansável, seu canto é repleto de variações melódicas, em andamento rápido e pode durar até cinco minutos sem pausas. Mede, dependendo da área de ocorrência, entre 10 e 11 centímetros. Esta espécie de Carduelis ocorre no Nordeste do Brasil, do Rio Grande do Norte ao norte e nordeste da Bahia e também, na Venezuela. Os machos têm o abdomen, o peito, a garganta, os lados da cabeça, a nuca e o baixo dorso de cor amarelo-vivo; o alto dorso é amarelo-esverdeado; o bico é cinzento escuro, assim como as pernas; o alto da cabeça (coroa), as asas e a Caudaa são negras, estes últimos com marcações amarelas e cinzentas que são características de identificação de espécies americanas do gênero Carduelis. As fêmeas, semelhantes aos machos, não possuem a coroa negra e as cores são esmaecidas. Os filhotes, antes da plumagem adulta, são semelhantes às fêmeas, porém, o bico é negro. Existe ainda, uma variação que ocorre apenas no Brasil que é considerada por alguns como uma raça à parte, são os conhecidos "Zorros", devido ao negro da cabeça se estender muito abaixo do olhos. Outros estudiosos e interessados sugerem que esta variação seja produto de uma mestiçagem entre Carduelis yarrellii e os Carduelis magellanica que se encontram e cruzam no estado da Bahia. Por enquanto, não há nada comprovado. Habitam geralmente campos e pastagens, no Brasil vivem também na Caatinga.



Estes passarinhos vivem com facilidade em cativeiro, são mansos e longevos. É importante preservar a espécie na forma mais pura possível, para futuramente, se for o caso, serem reintroduzidos em seu habitat natural. A postura é de três a cinco ovos, se for natural de uma a duas posturas por temporada, a incubação é de aproximadamente doze dias e com trinta e cinco dias os filhotes já podem ser separados dos pais. Podem ser criados em gaiolas de criação de Curiós ou de Bicudos. Quanto a alimentação, pense num Canário do Reino do gênero Serinus, estes são os parentes mais próximos dos Pintassilgos. É tão fácil alimentar os Pintassilgos quanto um Canário. A alimentação consiste principalmente de alpiste, folhas verdes, jiló e ovo. É imprescindível a higiene e a água sempre limpa.



Para adquirir um Pintassilgo do Nordeste, só mesmo se você for registrado no IBAMA ou adquirir os pássaros com nota fiscal de criadouros comerciais legalizados. O pássaro tem de estar anilhado, anilha fechada, diâmetro de 2,4 milímetros e não violada, ou seja,

não amassada, não cortada ou alargada.

CARDEAL



Cardeal - Paroaria coronata





Habitat: Campos aberto, beira das matas, margem dos rios.


Fêmeas e jovens: Iguais aos machos. Os jovens tem cabeça cor de tijolo.
Tipo de ninho: Em forma de taça. Aceitam ninhos de corda de 12,0 cm de diâmetro.

Tamanho: 18 cm.

Reprodução:
Antes do acasalamento o macho corteja a fêmea dançando em frente a ela, com as penas da cauda abertas e algo no bico. Na natureza, prefere construir seu ninho em vegetação mais densa, situando-o entre 02 a 04 m do solo. A postura constitui-se de 03 a 04 ovos, os quais macho e fêmea se alternam para incubar por 15 dias. Os pais também alimentam os filhotes, por mais 02 ou 03 semanas após deixarem o ninho, entre 14 e 17 dias após o nascimento. Adequadamente mantidos, podem viver até 20 anos.

CORUJA DE ORELHA




As características e os hábitos das corujas
Um animal tímido e discreto, mas que na hora da caça sabe usar toda a esperteza dos grandes predadores. A coruja tem hábitos predominantemente noturnos. No Brasil, existem 23 espécies, dez podem ser encontradas no DF. Entre elas, a murucututu, o mocho diabo, a coruja de orelha, a suindara ou de igreja e a mais comum, a buraqueira, que também tem hábitos diurnos e que tem esse nome porque faz o ninho em buracos no chão.

De visão extremamente aguçada, nada escapa aos olhos da Coruja. Além disso, ela tem a rara capacidade de girar a cabeça em até 270º.

“Ao contrario do que a maioria das pessoas pensam, a coruja enxerga tanto de dia como a noite”, conta Sergei Filho, biólogo.

Mas são os ouvidos atentos que permitem à coruja capturar as presas. A cabeça em forma de concha acústica funciona como receptora de sinais sonoros. Por isso, nenhum movimento passa despercebido.
A coruja raramente toma banho, mas não porque não gosta. Por ter uma plumagem bastante densa, o peso da água pode impedir a ave de voar.

A menor espécie de coruja mede apenas 17 cm. A maior chega a 51 cm. E a alimentação também é variada.

“Elas caçam roedores, insetos, caçam durante o dia, mas a principal função da coruja funciona como controlador de praga, como roedores, insetos e outros espécies”, explica o biólogo.

Durante muito tempo a coruja foi injustamente acusada de ser o símbolo do mau agouro. Mas isso não passava de mito. Na Grécia Antiga, por exemplo, a ave representava a sabedoria. Tanto que era associada à deusa Atena. E até as moedas eram cunhadas com a imagem da coruja.

E sabedoria parece ser mesmo uma das armas desse animal. Na hora de conquistar a fêmea, o macho já chega com uma presa nas garras. Se ela aceitar o presente é a certeza de que uma nova família de corujas vem por aí.

12/02/2009

GALO DE CAMPINA


Nome Científico: Paroaria dominicana.

Nome Comum: Cardeal-do-nordeste.

Distribuição: Nordeste do Brasil.

Habitat: Caatinga e matas ralas.

Características: 17,2cm. de comprimento.
Pássaro de extraordinária beleza física.
Um dos pássaros mais típicos do interior do Nordeste do Brasil.

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Hábito alimentar Granívoro. Farinhada no.1 Fêmeas em reprodução: 50% de fubá grosso de milho e 50% de ração de codorna (postura).
Sementes Diariamente: Alpiste (40%), painço amarelo (20%), arroz com casca (20%), aveia (10%) e girassol (10%). Farinhada no.2 Para fêmeas com filhotes e pássaros na época de muda: a base de ovo cozido, flocos de milho pré-cozidos e farelo de soja (submetido a processo industrial de tostagem).
Água Filtrada, renovada diariamente, em bebedouro limpo. Poli-vitamínico 3 vezes por semana, no bebedouro.
Alimento vivo Até 30 larvas de Tenebrio molitor/dia por fêmea com filhotes. Areia Limpa, esterilizada, podendo ser fornecida junto com um complexo mineral.


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Período de reprodução Primavera e verão. Gaiola do reprodutor 50cm de comp. x 40cm de alt. x 40cm de larg.
Período de descanso Outono e inverno. Gaiola da matriz 80cm de comp. x 40cm de alt. x 40cm de larg.
Fêmeas e filhotes Não há dimorfismo sexual. Imaturo com as partes superiores pardo-anegradas e garganta ferrugínea. Ninho Tipo taça, feito em arame e bucha vegetal, com 12cm de diâmetro e 6cm de profundidade.
Maturidade sexual 10 meses. Material p/ ninho Sisal, raíz de capim, crina de cavalo.
Incubação 2 a 4 posturas/temporada, 2 a 3 ovos/postura, 13 dias de incubação. Podem ser separados da mãe aos 35-40 dias de idade. Anel No. 5.

PINTASSILGO DA VENEZUELA


PINTASSILGO DA VENEZUELA
Vivacidade e canto melodioso. Ele tem um canto melodioso, adapta-se facilmente ao lugar onde vive e, através de cruzamentos com canárias, produz o procurado canário "vermelho". Com seu colorido marcante, o Pintassilgo macho é facilmente distinguido da fêmea, que não tem a mesma predominância de vermelho vivo na plumagem.

O Pintassilgo da Venezuela pertence a um grupo de pássaros de gaiola que está entre os mais conhecidos e desejados de todo o mundo. Ele se destaca pela melodia do canto, pela suavidade do temperamento e pela adaptabilidade à vida doméstica. Seu canto lembra muito o do Pintassilgo brasileiro; com gorjeios alegres e sonoros; cheio de vivacidade, ele está sempre saltitando na gaiola, enchendo de vida o ambiente onde for colocado e ao qual se adapta com facilidade e sem maiores exigências.

O Carduelis cucullata ficou conhecido pelo nome de Pintassilgo da Venezuela porque era abundante neste país, na região ao norte da Cordillera, e também porque porque a Venezuela foi o país que mais exportou estes Pintassilgos. Na natureza, é encontrado também no nordeste da Colômbia e em Trinidad, sendo que nesta ilha o registro de sua existência é bastante escasso. Ele habita regiões tropicais, de vegetação bem aberta, cobertas de capim e moitas de arbustos; na Venezuela, em regiões relativamente áridas, com altitude variável entre 300 e 400 metros.

Este pássaro tem cerca de dez centímetros de comprimento. O macho tem a cabeça, a garganta e a cauda pretas e asas também pretas com mancha vermelha. O restante do corpo é vermelho, exceto o centro do abdômen, que é branco. A fêmea tem cor geral marrom tingido de vermelho; lados da cabeça e garganta acinzentados; cinza-escuro na cauda e nas asas, estas com barras cor de laranja; lados do peito também cor de laranja e partes inferiores esbranquiçadas.

Um aspecto que o destaca, na Canaricultura, de outros Pintassilgos seus parentes é o fato de ele ser o introdutor do fator vermelho nas cores do Canário doméstico. Assim, ele também tem sido muito valorizado por criadores de canários que se utilizam do macho, fazendo acasalamentos com canárias para obter linhagens de canários "vermelhos", que já há alguns anos dominam o mercado específico da Canaricultura (o Canário vermelho tem um fator genético para esta cor; mas ele só a mantém com uma alimentação à base de caroneto).

Também por este fato ele é um pássaro raro na natureza, devido à perseguição que lhe foi movida no passado. Entretanto, hoje existem leis severas de proteção, em particular na Venezuela, visando a assegurar a sobrevivência da espécie em liberdade. Além disso, em face da sua progressiva raridade, os criadores começaram a se interessar pela sua reprodução em cativeiro, já não só em cruzamentos com canárias, mas também com fêmeas de sua própria espécie. Assim, se ele vier a se extinguir na natureza, apesar das precauções tomadas, pelo menos continuará enfeitando as gaiolas dos criadores com sua cor rica e seu canto melodioso.

CUIDADOS PARA A CRIAÇÃO
Média de vida: 10 anos.
Alimentação: a alimentação básica é constituída por grãos (alpiste, painço, níger, colza) e verduras (couve, pepino, almeirão). Osso de siba pode ser oferecido em qualquer época do ano, e larvas de Tenébrio podem ser tentados no período de reprodução, para os filhotes, cuja alimentação normal deverá ser acrescida de papa de pão amanhecido com gema de ovo, ou gema de ovo passada na peneira com farinha de rosca.
Instalações: este pássaro se sente bem em gaiolões usados para Canários (70cm de comprimento x 30 cm de largura x 30 cm de altura) onde um casal pode viver. Não se deve esquecer da areia do rio lavada e da água limpa e fresca trocada diariamente, para beber e para banho.
Saúde: é bastante resistente, não exigindo maiores cuidados além de comida fresca e água limpa.
Reprodução: no Brasil, ele tem-se reproduzido em gaiolões próprios para Canários, no período compreendido entre setembro e fevereiro. Coloca-se um casal em cada gaiola, com dois ninhos pequenos de corda, no alto, um em cada canto. A fêmea escolherá um deles; o outro será desmanchado por ela, e o material, utilizado na complementação do ninho escolhido. Ela fará duas ou três posturas, com dois ou três ovos em cada uma delas; se, ao invés de ela chocar, colocarem-se os ovos com uma "ama" canária, é possível que o número de posturas por temporada chegue a quatro. A incubação dura de 12 a 14 dias e os filhotes saem do ninho com 30 ou 35 dias.

Matéria baseada em texto escrito por Joaquim da Silva Carvalho, e em entrevistas com Paulo Fernando Flecha, da Sociedade Ornitológica Bandeirante. Redatora: Theresa Linhares.

GALO DA SERRA


Galo-da-serra
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Galo-da-serra


Classificação científica
Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Aves

Ordem: Passeriformes

Família: Tyrannidae

Subfamília: Cotinginae

Género: Rupicola

Espécie: R. rupicola


Nome binomial
Rupicola rupicola
(Lineu, 1766)
O Galo-da-serra (Rupicola rupicola) é uma ave passeriforme da família dos cotingídeos, que ocorre em regiões montanhosas e florestais do extremo Norte do Brasil, sul e sudoeste da Guiana, sul da Venezuela, Surinamene e Guiana Francesa e leste da Colômbia. Tais aves chegam a medir até 28 cm de comprimento, sendo os machos possuidores de exuberante plumagem alaranjada e uma proeminente crista em forma de meia-lua que cobre o bico. As fêmeas, por sua vez, possuem plumagem marrom-escura com crista menos evidente. Também são conhecidos pelos nomes de galo-da-rocha e galo-do-pará.

Vive sob as árvores altas, perto dos rios, e deixa este território somente na época da procriação, para encontrar seu par. O ritual para a escolha dos pares é um espetáculo extraordinário. Os galos-da-serra machos preparam um círculo de dança limpando uma superfície plana que vai servir de palco, conehcido como "leks". Em seguida, os machos vão se empoleirar nas árvores ao redor, enquanto as fêmeas agrupam-se em torno do "lek". De repente um dos machos voa para o chão e executa a dança pré-nupcial: abre as asas e vira a cabeça de um lado para o outro, bate os pés com força no chão e pula para cima e para baixo. Quando está exausto, dá um silvo característico em alto volume e que pode ser ouvido a centenas de metros dentro da floresta, realiza a cena mais uma vez e volta ao galho. Um outro galo-da-serra toma o seu lugar no palco e o espetáculo continua até que todos os machos do bando tenham se apresentado e após o qual as fêmeas elegem seus parceiros.

Menor dos dois galos-da-serra, o macho é polígamo. A fêmea bota 1 a 2 ovos no ninho feito de lama, gravetos e saliva, instalado em fendas úmidas de penhascos rochosos, geralmente localizados próximo a um curso d'dágua. O macho não participa da construção do ninho ou da incubação dos ovos.

Sua dieta é principalmente a base de variadas espécies de frutas e com isso desempenham um papel importante na dispersão das sementes de várias espécies de árvores florestais, principalmente nos locais onde são feitas os cortejos pré-nupciais e nos ninhos.

Os predadores naturais do galo-da-serra incluem as seguintes espécies: gavião-de-penacho (Spitzaetus ornatus), uiraçu-falso (Morphnus guianensis), gavião-pomba-da-Amazônia (Leucopternis albicollis), gavião-preto (Buteogallus urubitinga), gavião-bambachinha-grande (Accipiter bicolor), gavião-relógio (Micrastur semitorquatus), onça-pintada (Panthera onca), puma ou suçuarana (Puma concolor), jaguatirica (Leopardus pardalis) e a cobra Boa constrictor. Os predadores são atraídos pelo silvo emitido pelo macho na dança pré-nupcial.

A pesar de ser comun encontrá-lo na região em que habita e ser apreciado por colecionadores de pássaros de gaiolas, o Galo-da-serra é avaliado como "Pouco Preocupante" na Lista Vermelha de espécies ameaçadas da IUCN.

PASSARO PRETO O FAMOSO NEGÃO


O SIMPÁTICO PÁSSARO-PRETO
Muito querido e manso, adora carinho, faz imitações, dá alarme e gosta de cantar. Saiba mais sobre este verdadeiro pássaro de estimação.

Ele é um dos pássaros brasileiros mais populares. Manso, inteligente e bastante esperto, conquista logo a simpatia. É encontrado do norte ao sudeste do país, geralmente próximo às plantações de cereais.

Na natureza já demonstra sua índole pacífica, sendo menos arredio que os demais pássaros com as pessoas que lhe oferecem alimentos e com as que ele esteja acostumado a ver nos arredores.

APRENDE FÁCIL
Em cativeiro, fica manso se pego desde filhote. Pessoas desconhecidas provavelmente levarão uma boa bicada ao colocar o dedo na gaiola, mas se for o dono, ele permite afagos, demonstrando prazer ao arrepiar as penas do corpo. Torna-se muito sociável com os membros da família ou pessoas que costuma ver com freqüência, aceitando carinhos de todos. Geralmente, no entanto, demonstra preferência por uma pessoa (geralmente quem o alimenta). Daí, faz mil coisas: atende pelo nome respondendo com seu canto, se empoleira nos dedos e nos ombros e aprende uma porção de outras.

Adora um cafuné. Quando coçamos sua cabeça e a região do pescoço, fica todo arrepiado de satisfação. Soares comenta que um bom cafuné lhe dá sono, às vezes profundo. "Um de meus Pássaros-pretos, o Negro, quando eu coçava sua cabeça, deixava-a cair juntamente com todo o pescoço. Depois, eu o colocava de pernas para cima sobre a mesa e ele nem acordava de tão profundo que era seu sono".

Quando alguém se aproxima fica agitado, parece querer chamar a atenção. Canta bastante, mesmo que seja um estranho. Começa a correr de um lado para o outro na gaiola e fica todo arrepiado. Seu canto, nestes momentos, acaba sendo um tipo de alarme, sinalizando que alguém está passando pelo local. Segundo Soares, o Pássaro-preto amansado pode ser criado solto em casa, sem maiores problemas, pois "ele não costuma fugir". O primo de Soares, Sérgio Augusto, criou um exemplar solto em casa. "Ele se chamava Negrão. Quando chegava visitas que não conhecia, tratava logo de voar até o chão, se aproximava dando uns passinhos (o criador diz que ele anda e não pula como fazem muitos pássaros) e começava a bicar o sapato dos convidados, fazendo a maior gritaria. Era a atração da casa!".

OS TRUQUES
Eles são inteligentes e aprendem rapidamente as coisas. Um dos Pássaros-pretos de Soares, por exemplo, atendia o seu chamado com um estalar de dedos. Ele também pode ser ensinado a pegar e a abrir coisas leves e até a desmanchar laços. Pega palitos de fósforos da caixinha, puxa cigarros do maço, abre a tampa do açucareiro e o que mais você consiga imaginar do gênero.

Sensível, se assusta com facilidade. Se ficar medroso, poderá assim permanecer pelo resto da vida. Portanto, fique atento para a reação dele à sua aproximação. Evite criar situações que possam intimidá-lo em excesso. Cuidado com cores muito fortes, como o vermelho; com o guarda-chuva e até com os óculos quando for pegá-lo. Não dê pancadas na gaiola ou tapinhas no passarinho. Se ele ficar com medo de você, será um pássaro arredio, que dará bicadas e começará a se debater na gaiola toda vez que você tentar tocá-lo.

CUIDADOS GERAIS
ALIMENTAÇÃO: Ração específica para a espécie (encontrada em lojas especializadas) ou do tipo dado a galinhas poedeiras. Acrescente diariamente: alpiste (1 xícara de chá para cada quilo de ração), frutas (banana, maça e mamão) e, a cada três dias, legumes (chuchu, tomate e jiló) e verduras (chicória e almeirão).
SAÚDE: Resistente a doenças. Não se ressente com frio ou calor, mas não se dá bem com correntes de ar. Se demonstrar canibalismo arrancando as penas, pode ser causado por alimentação inadequada ou falta de parceiro para procriar. No caso de falta de parceiro, coloque fios de estopa - passados em salmoura (1colher de sal para um copo de água) para desinfetar - pendurados na gaiola, assim ele passa a puxar os fios e deixa de arrancar as penas.
REPRODUÇÃO: Casais em cativeiro desde filhotes têm procriado com certa facilidade. O viveiro deve ter algumas árvores e ficar em local sossegado, onde não haja circulação de pessoas. A fêmea põe de 2 a 4 ovos por ano, sempre no final da primavera. No cativeiro a época varia em função da mudança de metabolismo da ave. Por ser nativo no Brasil, sua apanha em território nacional é proibida. Pela legislação deve ser obtido em criadouros autorizados pelo IBAMA.

Texto: Carmen Olivieri. Copydesk: Marcos Pennacchi

TICO TICO REI


Tamanho:13,5cm
Idenficação: do tamanho de um pardal, mas com coloração marrom
escura na parte superior e vermelha nas partes inferiores e na cabeça, especialmente no macho, que apresenta uma coloração intensa e um topete vermelho com uma faixa negra. A fêmea é predominantemente marrom. Ambos os sexos apresentam uma linha branca circundando os olhos.

Apesar de sua beleza o tico-tico-rei, também chamado de tico-tico-de-fogo ou foguinho, não é uma ave que costuma chamar muita atenção, principalmente por causa de seu comportamento discreto e solitário.
Vive em bordas de matas secundárias, cerrados, campos, cafezais e pomares, geralmente em locais sombreados. Desloca-se pulando no solo ou entre moitas e arbustos onde procura sementes, frutos e insetos para se alimentar.
O macho só exibe completamente seu belo topete quando está excitado ou ao cantar.
Vivem solitários a maior parte do ano, eventualmente juntando-se a bandos
mistos de espécies granívoras (que comem sementes ), mas na época da reprodução, que costuma coincidir com os meses quentes do ano, formam casais.
O ninho em forma de tigela é construído em arbustos fechados não muito longe do solo. É feito de gravetos e fibras entrelacadas e forrado com penas e outros materiais macios.
A fêmea bota de três a cinco ovos, geralmente azulados. Os pais se revezam na alimentação dos filhotes.
O tico-tico-rei é eventualmente capturado e criado como ave de cativeiro. Sua sorte é que seu canto não é tão belo quanto sua plumagem e por isso não é tão valorizado entre os criadores de aves

AZULÃO


Azulão

Nome popular e Científico

O Azulão, Azulão bicudo, conhecido em todo território brasileiro tem seu nome científico o Passerina Brissonii.

Distribuição e Habitat natural

Tendo sua distribuição em todo o País e parte da América. Granívoro de bico cônico e forte se adapta bem em variadas regiões, sendo encontrado ao redor de matas, brejos e sempre perto de muita água como a maioria das aves.

Características e Subespécies

Mede em torno de 13 cm podendo chegar até 17,5 cm, dependendo de suas subespécies das quais são catalogadas 5 (cinco), uma delas encontrada somente na América Central. Pássaro belíssimo e excelente cantor, dependendo da região o dialeto é alterado, mas todos cantam em surdina ou mata-virgem que quer dizer por longo tempo. Alguns podendo chegar em sua alvorada até 3 min, conseguindo durante este tempo alterar o tom das notas.

Curiosidades e Costumes

Não é visto Azulão com crescimento das unhas. Outra curiosidade é a troca de alimentos entre casais e seus respectivos filhotes.

São extremamente territorialistas não deixando que outro macho invada ou se aproxime do seu território. Somente no período de muda, troca de pena podem ser observados em bandos.

Hábito Alimentar e vida útil em cativeiro

Na natureza com alimentação variada, consomem insetos, frutas silvestres, capins ainda verdes.

Sua criação em cativeiro teve um aumento significativo, quando em média na natureza vivem por volta de seis a dez anos.

Já em ambiente doméstico, podendo chegar por volta de vinte a vinte e cinco anos.

Sementes: 40% alpiste, 20% painço amarelo e vermelho, 5% senha, 5% arroz em casca, 5% girassol, 5% aveia descascada, 5% cânhamo e 5% niger.

Oferecer de 3 a 5 larvas de tenébrio molitor, duas vezes por semana durante todo o ano para todos os pássaros. Para fêmeas com filhotes, oferecer em média oito a doze larvas por dia.

Água filtrada trocada diariamente, mantendo suas vasilhas em absoluta higiene.

Três vezes por semana adicionar à água polivitamínico tipo orosol – rovisol sendo duas a três gotas para cada 50ml d’água.

Areia esterilizada adicionada a ela um complexo mineral.

Farinhada: Hoje já industrializada. Encontrada em casa de rações, tendo sua composição mais rica em vitaminas, minerais e aminoácidos.

Exemplo: Lavizovo. Deve ser usada diariamente durante todo o ano e ministrada com ovo principalmente às fêmeas com filhotes.

Milho verde deve ser oferecido pelo menos três vezes por semana, principalmente às fêmeas com filhotes. Com relação às sementes, pode e deve ser consultado um profissional que lhe indicara qual a variação da alimentação durante as estações do ano. Pois o excesso de alimento causa também a morte de filhotes antes mesmo do nascimento.

Mito ou Tabu

O Passerina Brissonii, é um pássaro perseguido por criadores antigos e atrasados que dizem não poder ser acasalado.

Só que, como toda a espécie, tem pássaros para fibra (valentia) e para canto. O Azulão não foge a regra.

Muitos criadores amadoristas insistem em ter o Azulão e o manter sem fêmea o que acredito por experiência ser uma falta de conhecimento tamanha.

Exemplo: Se pegarmos dois Machos bons de fibra (valentes) um acasalado e o outro sem fêmea. Com certeza o Macho que está acasalado renderá mais que o outro macho que está sem a fêmea.

Resumindo, com fêmea o pássaro torna-se ainda mais valente.

Outro pássaro que sofre a mesma perseguição é o Trinca Ferro (Picharro).

11/02/2009

SABIA LARANJEIRA


SABIÁ-LARANJEIRA
Ele é o Símbolo da Nossa Avifauna | Manutenção em Cativeiro | Acasalamento e Reprodução | A Família dos Sábias

ELE É O SÍMBOLO DA NOSSA AVIFAUNA

Lembrando pelos poetas como o pássaro que canta no tempo do amor, apresentamos o Sabiá-Laranjeira, uma das mais populares aves brasileiras.

Popular pelo seu canto nostálgico, triste e saudoso, o Sabiá-Laranjeira tem sido lembrado na literatura brasileiras pelos poetas José de Alencar, Gonçalves Dias, Chico Buarque de Holanda, entre outros, como o pássaro que canta no tempo do amor: a primavera.

Talvez, o que poucos sabem, é que esta ave, de nome científico Turdos Rufiventris, foi escolhida em 1966 como símbolo da fauna orniológica nacional, tendo, a partir daí, presença obrigatória nas comemorações do Dia da Ave.

Ela é encontrada no Brasil Central e Este-Meridional, especialmente no sul de Minas Gerais, São Paulo e Paraná.

Prefere voar com sua amada a viver em bandos e é na primavera que atinge o auge de sua inspiração, podendo cantar horas a fio. Para o Sabiá-Laranjeira, cantar não é só uma arte mas, também, uma forma de conquistar a fêmea e de ensinar seus filhotes a cantar. Por isso, ficou conhecido no interior do Brasil como o pássaro que canta antes do acasalamento para a companheira e, depois, para os filhotes.

Se colocado, quando pequeno, perto de outras espécies canoras, o Sabiá-Laranjeira, poderá decepcionar seus admiradores. Isto porque é capaz de adaptar o estilo destes pássaros à sua voz, tornando-se um Laranjeira de canto impuro e imperfeito.

Por isso costuma-se deixar os filhotes sempre próximos a um adulto, para que aprendam com facilidade o canto certo

CURRUPIÃO


Distribuição

Maranhão a Minas Gerais

Habitat

Regiões abertas e secas, cerrados

Fêmeas e Jovens

Não há dimorfismo sexual; muito difícil reconhecer os sexos; macho e fêmea contam. Jovens semelhantes.

Outras formas

Muito parecido é o João-pinto ( Icterus icterus croconotus ), que tem o alto da cabeça e o dorso alaranjado. O preto é como uma máscara e não cobre toda a cabeça.




Tipo de ninho

Não faz ninhos, ocupa ninhos fechados de outros pássaros como o Xexéu ( Cacicus cela ). Em cativeiro a reprodução pode ser tentada com ninhos de madeira de 25 cm x 15 cm x 15 cm.

Postura

2 a 3 ovos.

Incubação

14 dias



Comportamento e reprodução

Criação já tentada com sucesso em cativeiro. Uma dificuldade está na formação do casal. Uma das aves mais lindas do Brasil, muito popular por sua beleza e canto; chega a imitar compassos do Hino Nacional.

Tamanho

23 cm.

Anel

3,5 mm

Anel por temporada: 6

TICO TICO DA MATA


Vive no chão e área baixa das matas ciliares dos rios, corixos e baías, além das matas secas. Caça insetos e deve alimentar-se de sementes de gramíneas. Suas cores destacam-no contra o fundo sombreado do chão da mata, enquanto pula entre raízes ou nos caules verticais das arvoretas. O laranja forte do bico (faixa negra no cume) forma um contraste único com o negro da cabeça (listra acinzentada no centro) e a listra branca. Costas cinzas, com asas esverdeadas e o encontro amarelo. A garganta é branca, tendo uma característica faixa peitoral negra, larga. Dependendo da posição da ave, essa faixa pode parecer mais estreita do que é. O restante do peito e barriga cinza claro, quase branco. Longas pernas cinza e, se a luz estiver muito boa, é possível ver as compridas unhas brancas.
Solitário ou em casais, passa despercebido por seus hábitos discretos. Mesmo o canto (emitido de julho a novembro, período de nidificação) é um chamado agudo, relativamente curto, discreto e tendo uma parte semelhante ao canto do tico-tico, originando o nome comum.
Encontrado em todo o Pantanal, bem como em boa parte do centro-oeste brasileiro, sempre no interior da florestas. É mais freqüente do que o imaginado à primeira vista, pela dificuldade de observação. A qualquer sinal de perigo, afasta-se em vôos curtos, encobertos pela vegetação densa. Pode ser encontrado nos bandos de aves associados às formigas de correição, caçando insetos fugindo da horda de formigas.

TIE SANGUE


Tiê-sangue (Ramphocelus bresilius), também conhecido como Sangue-de-Boi é uma ave sul-americana passeriforme da família dos traupídeos reconhecida pela beleza de sua plumagem vermelha.


[editar] Distribuição
O tië-sangue é encontrado na porção oriental do Brasil, da Paraíba até Santa Catarina. Vive em áres desmatadas ou em campos sujos, capoeiras baixas e restingas.


[editar] Aparência
A plumagem do macho é de um vermelho-vivo, que lhe deu origem ao nome. Parte das asas e da cauda são pretas. A espécie apresenta dimorfismo sexual, sendo a plumagem da fêmea é menos vistosa, de cor parda.


[editar] Dieta
O tiê-sangue é frugívoro, tendo predileção pelos frutos da embaúba. Como as árvores do gênero Cecropia são bastante comuns em áreas em recuperação, bem como em locais próximos a cursos ou reservas de água, o Tiê-Sangue, apesar de não raro ser vítima de contrabando, não encontra-se imediatamente ameaçado

ARARA CANINDE


"ARARA CANINDÉ (Ara ararauna)


Características – mede aproximadamente 80 centímetros e pode pesar até 1,2 kg. Sua plumagem superior é de cor azul e sua barriga amarela. A face é branca. A garganta e fileiras de penas faciais negras. O bico é negro, forte, alto e recurvado, e a língua grossa é sensível e riquíssima em papilas gustativas.
Habitat – florestas, várzeas com buritizais, babaçuais e beira de mata.
Ocorrência – América Central, América do Sul, sendo no Brasil até o estado de São Paulo.
Hábitos – voz estridente, não chega a pronunciar tão exatamente as sílabas 'a-ra-ra', que é a voz comum a todas as espécies deste gênero. Utilizam o bico como um terceiro pé que quando trepam nos galhos. A melhor defesa que possui é ficar imóvel e calada. Vivem geralmente aos pares, podendo formar também grupos de mais de 30 indivíduos.
Alimentação – sementes, frutas e larvas de insetos.
Reprodução – formam casais que são fiéis por toda a vida, estes casais botam uma vez por ano dentro de oco de árvore de 03 a 04 ovos, dos quais saem depois de 30 dias 02 a 03 filhotes. Os filhotes saem do ninho com 13 semanas de vida e são totalmente dependentes dos pais.
Ameaças – ameaçada de extinção. As araras estão entre as aves mais apreciadas para servirem de animais de estimação e entre elas a canindé é a mais comum de ser encontrada na Europa e Estados Unidos, a maioria delas proveniente do tráfico que é hoje maior perigo para espécie. As maiores ameaças para esta arara estão relacionadas a destrui�"